15-04-2010 FSR XC test drive

Depois de muita insistência por parte dos meu colegas de pedaladas para que experimentasse uma FS e tendo em conta que a rocky estaria na revisão durante uma semana, lá acedi e “cravei” á Motovedras uma FSR XC Expert (testdrive).
Não muito crente em diferenças significativas entre o meu cavalinho de pau e a fsr xc, lá fui fazer o “test drive”. Dia chuvoso, por sorte durante a volta não choveu, com os trilhos novamente bastante enlameados a obrigar a reforçar o kit de unhas. Pois é meus amigos, não podia estar mais enganado, é a noite para o dia a diferença é abismal.
Começando no facto da rocky ter uma tora 302 (100) e a fsr xc ter uma reba sl (120), o que torna a leitura do terreno impressionante, as reacções da frente da bicicleta são extraordinárias aquando comparadas com a minha, que por muito que amorteça passam sempre alguns esticões para os braços. Fiz um pequeno teste que já tinha feito com a rocky e não tinha conseguido fazê-lo na totalidade, que foi subir uma escadaria com cerca de 30 degraus com diferença de altura de degrau a degrau de aproximadamente 7 cm e digo-vos pareceu-me estar a subir normalmente tal era a forma como o conjunto suspensão/amortecedor absorviam os impactos.
A entrada em curva é sempre a fundo, ficando sempre com a sensação que podia ter dado um pouco mais de velocidade. O amortecedor de trás (fox triad) é demais, raramente senti necessidade de sair de cima do selim, tanto a subir com a descer, note-se que pedalei durante muito tempo com o amortecedor aberto e pouco em propedal.
Os singletracks dão um gozo tremendo, as curvas feitas em lateral de uma forma mais agressiva aumentam os níveis adrenalina exponencialmente. Quanto á transmissão posso dizer que é extremamente precisa e que o desviador traseiro XT combinado com a restante transmissão Deore funciona ás mil maravilhas. Os travões, uau, travam mas travam. Para quem está habituado a uns Deore a diferença é abismal, com os meus utilizo as duas manetes ao mesmo tempo, nos Avidjuici4 basta usar o traseiro e “deitar” a bicicleta para entrar nas curva ao jeito 4x4, o mesmo é dizer a cavar terreno para depois imprimir toda a força na pedalada de recuperação.
Resumindo o comportamento da bicicleta surpreendeu-me muito pela positiva, o conjunto está equilibradíssimo sem falhas á excepção talvez do banco que é um pouco duro, nada que não se resolva. Tudo o resto é irrepreensível.
Portanto resta-me agradecer ao Ricardo da Motovedras pela oportunidade e juntar uns trocos para a vermelhinha…

Sai uma para a mesa do canto…

Cumps
RODAS