domingo, 17 de outubro de 2010

Os trilhos da Arrábida


A manha começou em contra relógio e mais uma vez acabaram todos por ter uns minutos extra. Obviamente que aproveitaram para fazer um pequeno aquecimento, de voz, claro, porque não se pedala sem umas boas 'picardias' seguidas de umas boas gargalhas.


Os primeiros kms foram de estrada, o verdadeiro aquecimento, que também serviu para combater o frio da manha, que fazia sentir a falta das mangas cumpridas e das luvas com dedos. Os estradões foram companhia constante e no horizonte a serra que prometia dar muita luta.

A serra acabou por chegar a nossos pés, isto é rodas e como prometido, cedo começou a castigar quem se aventurou a desafiar a subida ao seu cume. Subir, subir e mais subir, apenas a necessidade de saltar o portão nos fez interromper a escalada, molhar a boca e soltar mais umas gargalhadas. Vencido o obstáculo, voltamos a subir, subir e subir até mais não.

Depois da enorme penitencia eis-nos no topo da Serra com a Península de Tróia e o estuário do Sado a deslumbrar-nos a vista e fazer esquecer o quanto penamos para a desfrutar.

Reabastecimento, desconversa do costume e tirada a foto da praxe, volta ao pedal, mas agora é só descer, descer e descer. Afinal com esta mudança de prisma a subida não parece tão difícil. Desta vez o objectivo não era tão impetuoso, mas muito mais delicioso, os estradões era tudo o que nos separava das desejadas Tortas de Azeitão acompanhadas de uma Coca-Cola bem fresca.

Regresso à base por estrada...

Aqui ficam as fotos:
O pó dos trilhos alimenta-nos o ego
NDraker

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